sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O que sou.

Descrever-me! Acho difícil!
O que sou não é somente o que eu digo quando me descrevo, mas sim e principalmente, o que eu faço daquilo que digo.
O que sou é revelado em meu olhar, nos meus pensamentos, nas minhas opiniões, em toda e qualquer atitude que traduz, verdadeiramente, o que penso.
Loucura talvez exprima um pouco daquilo que é latente dentro de mim, assim como ressaltado por meu amado ídolo: “loucura é sempre um extremo de lucidez, um limite insuportável”.
Experimentei, em meus poucos anos de existência, vários sabores, cheiros, amizades, dores, máguas, abraços, sensações, companhias, filosofias...
Gostei de muitas dessas coisas, sigo e mantenho algumas e trago comigo a saudade de todas elas.
Poucas experiências? Talvez...
Porem todas elas foram vividas com muita intensidade e me ajudaram a concluir que a vida é uma aventura e é preciso vivê-la!
Nada há que justifique uma abstinência ao mundo!
E assim eu me faço, simples e necessariamente pela vontade de fazer, de me divertir muito, crescer, amplificar e transformar os meus pensamentos em sensações.
Se eu me machuco, me dou mal ou sofro?! Não sei dizer, afinal: Importante é a luz, mesmo quando consome. A cinza é mais digna que a matéria intacta.

2 comentários:

Walker disse...

Texto lindo.
Alma linda.

bjs!

Desenhos Digitais disse...

"Nada há que justifique uma abstinência ao mundo!"
Voce é impar...É única e eu amo tanto!!!

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