Inúmeras
vezes me senti tão pequena e tão impotente diante das desigualdades,
incompreensões, preconceitos e dificuldades de ser quem de fato sou neste mundo,
que insistia em não me amar.
Buscava explicações para o que sentia em todas as filosofias,
crenças, teorias, que encontrava pelo caminho, mas a sensação de
insignificância e mais do que isso: inferiorização, me machucava diariamente.
Sábias
palavras de Oscar Wilde, quando escreveu que o descontentamento é o primeiro
passo para a evolução de um homem. Realmente, o descontentamento com o espaço
que a sociedade me oferecia, trouxe a consciência que hoje desfruto.
Hoje sei e consigo afirmar com toda certeza: somos muito
maiores e muito melhores que toda a dor que o mundo possa nos causar, e tomar
consciência dessa nossa relevância é revelador!
Se
observarmos dentro de cada um de nós e logo em seguida dirigirmos nossa atenção
para a imensidão acima de nossas cabeças, sem duvida notamos quão grande é este
Universo e corremos o risco de mais uma vez nos sentirmos tão pequenos. Existe
uma conectividade entre cada um de nós e toda essa imensidão.
O
importante é olhar para o céu e lembrar que cada pedacinho que constitui você
veio desta imensidão, tantas vezes incompreensível. Muitos de nós nos sentimos
pequenos neste mundo e na verdade estamos neste Universo, somos parte deste
mesmo Universo e o mais incrível de tudo é que o Universo também está em nós.
E o
que realmente se deseja da vida é sentir que ela vale a pena e viver vale a
pena, que você é parte de um todo e que pra ser parte deste todo, basta estar
vivo!